É como tu dizes: os ocidentais são atacados pelos islâmicos, e é terrorismo? E os ocidentais quando invadem os seus países, e com a desculpa dos direitos humanos, depôem os seus presidentes, põem na cadeira do poder quem nós queremos, policiamos a terra deles como entendemos, e não conseguimos manter a paz? Não seremos também nós terroristas?
Neste momento são as teorias da conspiração que me fazem levantar as maiores dúvidas sobre este assunto... há centenas de perguntas que ficaram por responder até mesmo feitas por um mero espectador sem cursos, sem doutoramentos como eu mas que ao fazer estas perguntas me parece que poderia assombrar os grandes senhores dos EUA!
A invasão do Iraque colocou na ordem do dia um problema de grande envergadura para a classe trabalhadora mundial e iraquiana, em especial o de ter que enfrentar o imperialismo para reconquistar a independência nacional e, como consequência, a necessidade de construir uma direcção revolucionária que leve a cabo essa missão! A ocupação do território iraquiano não foi uma mera medida casual por parte do Governo Bush, como resposta aos atentados do 11 de Setembro! Esta manobra estava já prevista no Projecto para um Novo Século Americano, preparado em 1997 pelo mesmo gabinete que assessorava Bush já mesmo antes da sua eleição, (assim como Osama Bin Laden já encabeçava (ou pelo menos estava incluído! a lista dos TOP 10 + procurados pelos E.U.A) mas só pôde ser realizada em conjuntura aberta com os atentados, que, ocorreram, não há dúvida, no mais oportuno dos momentos! Com a comoção criada pelos atentados, a máquina de guerra contra o Iraque foi posta em marcha, segundo os testemunhos de vários ex-assessores de Bush, incluindo o seu ex-assessor contra o terrorismo, Richard Clarke. Foi inclusive pensado, na altura, na hipótese de em 2001 atacar primeiro o Iraque em vez do Afeganistão! As mentiras e omissões acerca da possível existência de armas de destruição revelavam, sub-repticiamente, de que se tratava de uma guerra não só pelo petróleo, mas também pelo controlo de todo o Médio Oriente. Devido a isso, será correcto afirmar que um fracasso nessa “aventura colonial” podia significar um recuo de larga escala nos planos imperialistas de recolonização. Partindo daí, a luta que se trava ainda hoje no Iraque é estratégica para a classe trabalhadora mundial. Uma derrota do imperialismo aí pode significar uma vitória para outros movimentos de libertação nacional, como a Intifada palestina e a luta dos curdos, além de apontar para um avanço na batalha aberta em diversas frentes, contra os processos de recolonização do imperialismo, sendo um deles, a tentativa de implementação da ALCA na América Latina!!!
A RESISTÊNCIA GENERALIZA-SE!
A heróica resistência massiva dos iraquianos “abriu graves feridas” no governo e exército americanos. A revelação das torturas levadas a cabo na prisão de Abu Ghraib é uma demonstração do que afirmo! A opinião pública mundial reagiu com indignação, mas não é novidade que os exércitos ocupantes usam e abusam da tortura contra os prisioneiros de guerra! O Império Britânico generalizou a tortura para proceder à tranquilização do povo indiano e dos outros povos que subjugou. Os americanos (que chegaram a “requintes de crueldade” no Vietname…) seguem um manual da CIA, escrito em 1983, que é um verdadeiro “livro de instruções” para como torturar e humilhar sexualmente os prisioneiros, de forma a subjugá-los. Guantánamo já demonstrou igualmente o tipo de tratamento dado pelos americanos aos seus prisioneiros. Mas a novidade na situação do Iraque é que, agora, os crimes vieram a público! E isso só ocorreu porque existe uma crise sem precedentes dentro do governo Bush, com queda acentuada junto à opinião pública americana depois das mentiras aludidas para invadir o Iraque, e depois de tantos meses de uma guerra fratricida e sem saída. A desmoralização do governo acabou por desmoralizar também a sua guerra e o orgulho dos soldados americanos! Eles pisaram o Iraque como donos da verdade e a acabaram a executar o papel de defensores de um mentiroso! Essa crise abriu os flancos do governo e do exército americanos, fazendo “escapar” as informações sobre as torturas, que, vindo à tona, vieram acrescentar mais lenha à fogueira. Cresceu o ódio popular pelo invasor e a resistência fortaleceu-se dentro do Iraque. Ao enfrentar uma dura resistência, e baixas crescentes de soldados (mortos e feridos), ao saberem dos abusos que se cometem, as tropas norte americanas não vêem um nítido objectivo para aquilo tudo… O exército não divulga o nº de desertores, particularmente dos soldados que não voltam de licenças concedidas, mas já houve um caso de desertor q denunciou o carácter da guerra e pediu para ser considerado “objecto de consciência”. Tratava-se do sargento Mejía, de origem nicaraguense, condenado por uma corte marcial a 1 ano de prisão. Um dos argumentos utilizados em sua defesa foi a sua repugnância pelo modo como tratavam os prisioneiros de guerra nas prisões geridas pelos americanos! Bem, claro que o post q iniciaste Tiago, deu-me muitas ideias e fez-me escrever este texto, mas julgo q é melhor não me alongar mais…embora ainda tivesse muito mais pa escrever! Lol!
não se escreve "reparar-mos", mas sim "repararmos"... Tás a ver? também sei ser do contra: e sou contra pessoas que não sabem usar pronomes reflexivos...LOLOL
6 comentários:
Não podia estar mais de acordo ctg Tiago...
Mas pelo que vimos diáriamente eles nao aprenderam com aquelas 3000 mortes.
Fico-me pelo silêncio Tiago...
É como tu dizes: os ocidentais são atacados pelos islâmicos, e é terrorismo? E os ocidentais quando invadem os seus países, e com a desculpa dos direitos humanos, depôem os seus presidentes, põem na cadeira do poder quem nós queremos, policiamos a terra deles como entendemos, e não conseguimos manter a paz? Não seremos também nós terroristas?
Neste momento são as teorias da conspiração que me fazem levantar as maiores dúvidas sobre este assunto... há centenas de perguntas que ficaram por responder até mesmo feitas por um mero espectador sem cursos, sem doutoramentos como eu mas que ao fazer estas perguntas me parece que poderia assombrar os grandes senhores dos EUA!
A invasão do Iraque colocou na ordem do dia um problema de grande envergadura para a classe trabalhadora mundial e iraquiana, em especial o de ter que enfrentar o imperialismo para reconquistar a independência nacional e, como consequência, a necessidade de construir uma direcção revolucionária que leve a cabo essa missão!
A ocupação do território iraquiano não foi uma mera medida casual por parte do Governo Bush, como resposta aos atentados do 11 de Setembro! Esta manobra estava já prevista no Projecto para um Novo Século Americano, preparado em 1997 pelo mesmo gabinete que assessorava Bush já mesmo antes da sua eleição, (assim como Osama Bin Laden já encabeçava (ou pelo menos estava incluído! a lista dos TOP 10 + procurados pelos E.U.A) mas só pôde ser realizada em conjuntura aberta com os atentados, que, ocorreram, não há dúvida, no mais oportuno dos momentos!
Com a comoção criada pelos atentados, a máquina de guerra contra o Iraque foi posta em marcha, segundo os testemunhos de vários ex-assessores de Bush, incluindo o seu ex-assessor contra o terrorismo, Richard Clarke. Foi inclusive pensado, na altura, na hipótese de em 2001 atacar primeiro o Iraque em vez do Afeganistão! As mentiras e omissões acerca da possível existência de armas de destruição revelavam, sub-repticiamente, de que se tratava de uma guerra não só pelo petróleo, mas também pelo controlo de todo o Médio Oriente. Devido a isso, será correcto afirmar que um fracasso nessa “aventura colonial” podia significar um recuo de larga escala nos planos imperialistas de recolonização.
Partindo daí, a luta que se trava ainda hoje no Iraque é estratégica para a classe trabalhadora mundial. Uma derrota do imperialismo aí pode significar uma vitória para outros movimentos de libertação nacional, como a Intifada palestina e a luta dos curdos, além de apontar para um avanço na batalha aberta em diversas frentes, contra os processos de recolonização do imperialismo, sendo um deles, a tentativa de implementação da ALCA na América Latina!!!
A RESISTÊNCIA GENERALIZA-SE!
A heróica resistência massiva dos iraquianos “abriu graves feridas” no governo e exército americanos. A revelação das torturas levadas a cabo na prisão de Abu Ghraib é uma demonstração do que afirmo! A opinião pública mundial reagiu com indignação, mas não é novidade que os exércitos ocupantes usam e abusam da tortura contra os prisioneiros de guerra!
O Império Britânico generalizou a tortura para proceder à tranquilização do povo indiano e dos outros povos que subjugou. Os americanos (que chegaram a “requintes de crueldade” no Vietname…) seguem um manual da CIA, escrito em 1983, que é um verdadeiro “livro de instruções” para como torturar e humilhar sexualmente os prisioneiros, de forma a subjugá-los. Guantánamo já demonstrou igualmente o tipo de tratamento dado pelos americanos aos seus prisioneiros.
Mas a novidade na situação do Iraque é que, agora, os crimes vieram a público!
E isso só ocorreu porque existe uma crise sem precedentes dentro do governo Bush, com queda acentuada junto à opinião pública americana depois das mentiras aludidas para invadir o Iraque, e depois de tantos meses de uma guerra fratricida e sem saída. A desmoralização do governo acabou por desmoralizar também a sua guerra e o orgulho dos soldados americanos! Eles pisaram o Iraque como donos da verdade e a acabaram a executar o papel de defensores de um mentiroso! Essa crise abriu os flancos do governo e do exército americanos, fazendo “escapar” as informações sobre as torturas, que, vindo à tona, vieram acrescentar mais lenha à fogueira.
Cresceu o ódio popular pelo invasor e a resistência fortaleceu-se dentro do Iraque.
Ao enfrentar uma dura resistência, e baixas crescentes de soldados (mortos e feridos), ao saberem dos abusos que se cometem, as tropas norte americanas não vêem um nítido objectivo para aquilo tudo… O exército não divulga o nº de desertores, particularmente dos soldados que não voltam de licenças concedidas, mas já houve um caso de desertor q denunciou o carácter da guerra e pediu para ser considerado “objecto de consciência”. Tratava-se do sargento Mejía, de origem nicaraguense, condenado por uma corte marcial a 1 ano de prisão.
Um dos argumentos utilizados em sua defesa foi a sua repugnância pelo modo como tratavam os prisioneiros de guerra nas prisões geridas pelos americanos!
Bem, claro que o post q iniciaste Tiago, deu-me muitas ideias e fez-me escrever este texto, mas julgo q é melhor não me alongar mais…embora ainda tivesse muito mais pa escrever! Lol!
Boa-noite! ;)
não se escreve "reparar-mos", mas sim "repararmos"... Tás a ver? também sei ser do contra: e sou contra pessoas que não sabem usar pronomes reflexivos...LOLOL
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