O futebol não é para o intelectual que se preze, não! O futebol é para a gentalha, o povo, a plebe, aquelas pessoas que não se dedicam muito ao pensamento e à cultura. O futebol é uma cultura de massas, como tal para ser tão abrangente tem de deixar certas minorias de fora como por exemplo, os intelectuais. Mas será mesmo assim?
Se é verdade que os intelectuais desprezam o futebol, é também verdade que o futebol não dispensa a intelectualidade. E é aí que entra uma nova corrente linguística, o Futebolês. Muitas pessoas sem cultura nenhuma começaram a cultivar-se quando ouviam relatos de rádio ou liam a Bola, o Record ou o Jogo. Não se acreditam? Vamos ver...
Os comentadores de rádio são autênticas pedras de saber. Em vez de dizerem "o Hélder Postiga é bom a marcar penáltis", dizem "o Hélder Postiga é exímio a converter pontapés da marca da grande penalidade", digam lá que não soa mais erudito? Em vez de dizerem "Figo passou a bola do meio campo para o ataque" preferem dizer "Figo endossou a bola da intermediária para a linha avançada". O árbitro não mostra o cartão amarelo, exibe a cartolina amarela. Ou então, em vez de dizerem "O Sporting está com a moral em baixo" soa melhor "Os jogadores do Sporting estão diminuídos em termos anímicos". Esta palavra anímico usa-se muito no futebolês e já não há treinador de bancada ou de sofá, que não a saiba. Estes são só alguns exemplos do quão culto é o vocabulário do Futebolês, mas há mais.
O Futebolês é também rico em termos matemáticos. Desde o ângulo apertado, ao passe transversal, passando pela diagonal, a matemática parece ser mais simples com exemplos do futebol.
Claro que há o reverso da medalha, muitos comentadores, para não dizer todos, ao exagerarem no uso de vocábulos ricos cometem também muitas gaffes e então surge por vezes o árbitro a derrubar o jogador, o passe anímico, o fora de jogo mal exibido, já para não falar na longuíssima lista de gaffes proferida por esse mestre do futebol... o Gabriel Alves, pois claro!
E pronto, se forem, ou se se considerarem intelectuais já sabem, passem a ver, ouvir e ler futebol, senão, continuem a ver à mesma, sempre é mais educativo que os Morangos ou outra qualquer novela!
Se é verdade que os intelectuais desprezam o futebol, é também verdade que o futebol não dispensa a intelectualidade. E é aí que entra uma nova corrente linguística, o Futebolês. Muitas pessoas sem cultura nenhuma começaram a cultivar-se quando ouviam relatos de rádio ou liam a Bola, o Record ou o Jogo. Não se acreditam? Vamos ver...
Os comentadores de rádio são autênticas pedras de saber. Em vez de dizerem "o Hélder Postiga é bom a marcar penáltis", dizem "o Hélder Postiga é exímio a converter pontapés da marca da grande penalidade", digam lá que não soa mais erudito? Em vez de dizerem "Figo passou a bola do meio campo para o ataque" preferem dizer "Figo endossou a bola da intermediária para a linha avançada". O árbitro não mostra o cartão amarelo, exibe a cartolina amarela. Ou então, em vez de dizerem "O Sporting está com a moral em baixo" soa melhor "Os jogadores do Sporting estão diminuídos em termos anímicos". Esta palavra anímico usa-se muito no futebolês e já não há treinador de bancada ou de sofá, que não a saiba. Estes são só alguns exemplos do quão culto é o vocabulário do Futebolês, mas há mais.
O Futebolês é também rico em termos matemáticos. Desde o ângulo apertado, ao passe transversal, passando pela diagonal, a matemática parece ser mais simples com exemplos do futebol.
Claro que há o reverso da medalha, muitos comentadores, para não dizer todos, ao exagerarem no uso de vocábulos ricos cometem também muitas gaffes e então surge por vezes o árbitro a derrubar o jogador, o passe anímico, o fora de jogo mal exibido, já para não falar na longuíssima lista de gaffes proferida por esse mestre do futebol... o Gabriel Alves, pois claro!
E pronto, se forem, ou se se considerarem intelectuais já sabem, passem a ver, ouvir e ler futebol, senão, continuem a ver à mesma, sempre é mais educativo que os Morangos ou outra qualquer novela!
2 comentários:
Apoiado. Eu não passo cartão ao futebol, não tenho clube, nã vejo os jogos (exceptuando jogos da selecção no Euro ou no Mundial).
Concordo quando dizes que o futebol é "a palha para o povo comer". Se por um lado temos as novelas para dar de comer à mente de uns, por outro temos o futebol, algo muito mais simples e fácil de compreender, ao gosto do bom portuga.
Quanto À linguagem/gíria do futebol, acho a perversa.
Por exemplo, as palavras CHUTA! ou VAI À LINHA!" podem ser muito mal interpretadas por pessoas como o Maradona.
Fica bem.
"Bifes para todos!"
nao acho que o futebol seja o desporto do povo ou gentalha como disseste!é apenas um desporto adorado por todos...nao por mim!mas ha uma explicação para isso...o futebol é o desporto que desde sempre foi visto e vivido pelos portugueses, esta implementado na nossa cultura!
Apesar de ser mais adepta de outras modalidades!
quando dizes é "a palha para o povo comer" ...quem é o povo? tu nao fazes parte do "povo"?es um ser superior, nao fazes parte dele...humildade é uma qualidade cada vez mais rara!mas mesmo assim...parabens pelo post!muito bem escrito
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