As luzes lá fora iluminam toda a cidade,
Pelas ruas e avenidas, vai para aí um encandeamento
E que piscam para as pessoas como estrelas de verdade
E que limpam como vassouras todo o lixo e sujidade
E que, no entanto, não escondem o bruto cimento
Ó betão enegrecido pela humidade mais entranhada,
Ó alcatrão embebido em óleo dos veículos motores!
Trânsito lento, avenida congestionada,
Buzinadela valente, malta desesperada
E as luzes brilham, serenas, multicolores...
Chamam como sereias, para as suas sete maravilhas...
Brinquedos, perfumes, roupas e bugiganga
Doces tentações, carros, tecnologias,
Atraem multidões loucas, todos os dias,
Que no dia seguinte, se arrastam, de tanga.
Assassinem-se as carteiras e a estabilidade económica!
Se há tanto crédito fácil, e na hora, por aí!
Alimente-se a sociedade que morre de doença crónica,
Do capital, que não passa de papel, de forma irónica,
Suicidem-se os loucos que resistem aqui e ali!
Ergam-se os Belmiros e os mongolóides da Madeira,
Chamem os carneirinhos com as vossas luzinhas,
Basta dar-lhes pastos com ervinha porreira,
Centros comerciais para compras à maneira,
Que enchem malas de milhões de carrinhas!
Tempos modernos ou ritmos frenéticos...
Talvez nunca o tempo nem seja todo igual
Talvez o espírito e o Cristo já estejam caquécticos
Vão-se desvanecendo e dão razão aos Cépticos...
Talvez um dia, desapareça o Natal...
Pelas ruas e avenidas, vai para aí um encandeamento
E que piscam para as pessoas como estrelas de verdade
E que limpam como vassouras todo o lixo e sujidade
E que, no entanto, não escondem o bruto cimento
Ó betão enegrecido pela humidade mais entranhada,
Ó alcatrão embebido em óleo dos veículos motores!
Trânsito lento, avenida congestionada,
Buzinadela valente, malta desesperada
E as luzes brilham, serenas, multicolores...
Chamam como sereias, para as suas sete maravilhas...
Brinquedos, perfumes, roupas e bugiganga
Doces tentações, carros, tecnologias,
Atraem multidões loucas, todos os dias,
Que no dia seguinte, se arrastam, de tanga.
Assassinem-se as carteiras e a estabilidade económica!
Se há tanto crédito fácil, e na hora, por aí!
Alimente-se a sociedade que morre de doença crónica,
Do capital, que não passa de papel, de forma irónica,
Suicidem-se os loucos que resistem aqui e ali!
Ergam-se os Belmiros e os mongolóides da Madeira,
Chamem os carneirinhos com as vossas luzinhas,
Basta dar-lhes pastos com ervinha porreira,
Centros comerciais para compras à maneira,
Que enchem malas de milhões de carrinhas!
Tempos modernos ou ritmos frenéticos...
Talvez nunca o tempo nem seja todo igual
Talvez o espírito e o Cristo já estejam caquécticos
Vão-se desvanecendo e dão razão aos Cépticos...
Talvez um dia, desapareça o Natal...