terça-feira, abril 17, 2007

Massacre "Made in USA"

Poucos anos passaram do massacre de Columbine e a história repete-se desta vez no Virginia Tech, desta vez com resultados ainda mais trágicos: Um aluno desata aos tiros e mata assim 32 colegas à descarada...
Eu sei que amanhã ou depois já vão aparecer nas televisões de todo o mundo mais umas reportagens sobre videojogos violentos, como a mais reles desculpa para este tipo de situações: "Ele até nem era nada violento, mas passava muito tempo em frente ao computador."; "Os jogos de computador são muito irrealistas. É que na vida real não são os gráficos que interessam mas sim as pessoas, pessoas reais."
BAH! Tretas! Em Portugal vendem-se os mesmos jogos mas não acontecem coisas destas. Porque será!? Provavelmente porque em países de topo como os EUA continuam-se a vender armas indiscriminadamente, sem qualquer tipo de licença ou esclarecimentos, enquanto, nós os retardadinhos do 3º mundo andamos a exigir licensas de porte de arma e mais não sei o quê! Depois dá nisto!

Entretanto, pela Casa Branca, George W. Bush, acabado de completar mais um nível de Call of Duty (um jogo de guerra, para quem não sabe), vem lamentar as vítimas deste massacre... Pois... Se ele lamentasse as vítimas dos massacres que ele provoca diariamente no Iraque, já estaria pior que uma carpideira!

9 comentários:

Astray disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fábio Ferreira disse...

Astray: Na Europa ninguém. Na América toda a gente.

Tiago disse...

Felizmente que me portugal pedem licesa de porte de arma. Senão não ia mais à escola. Quando dizes que os jogos não têm nada a ver com o que acontece nestes massacres, acho que tens razão, como sabes sou um bocadinho viciado em jogos (quase nada) já passei os jogos todos da série GTA (alguns mais que uma vez) e nc me deu para andar a matar ninguém.

Quanto a call of dutty ser um jogo de guerra para quem não percebe nada. Discordo totalmente. Nunca deves ter jogado a versão multiplayer do jogo.

Continua com os bons postes, e se tivesses vindo à lan de certeza que não dizias isso do call of dutty. lool

Tiago disse...

onde está "me portugal" deve-se ler "em portugal" obviamente...

peace_love disse...

O problema não são os jogos ou isto ou aquilo, é uma questão de cultura, da sociedade que cada país tem. Aposto que em Portugal não acontece também porque dava muito trabalho e tal..
E um jovem nos EUA é sujeito a muito mais pressão, para ter boas notas,etc.
Cá não nos preocupamos muito com essas coisas.

(não liguem,isto é do sono:P)

Aline Cedrac disse...

Infelizmente,o facto de em muitos países (por exemplo Portugal,tal km dizes Dinar ;)) ser requerido uma licença de porte de arma, não impede as pessoas,qualquer pessoa de adquirir uma. Aliás, é um mercado fácil e crescente, actualmente.
E, realmente, não podemos falar de Call of Duty (da saga inteira) como um jogo de guerra. É,sim,um jogo de representação, de recriação de uma das mais sangrentas e importantes guerras, a II Guerra Mundial. O jogo exclusivo para PS2, Call of Duty - Finest Hour é um exemplo perfeito do que aqui refiro (e k o dinar tb refere;).
Quanto aos massacres, ninguém pode negar que existam pessoas vulneráveis e, consequentemente facilmente influenciáveis, a e por possíveis side-effects destes jogos, mas tratam-se de casos desprezáveis, que não podem (nem devem), ser utilizados para justificar toda esta sequência de massacres de há algumas décadas para cá.

O post tá excelente (Engenheiro)Tiago, (LOL) muito objectivo como, neste caso concreto, não poderia deixar de ser. ;)
Inda digo mais, *mesmo nas naldgas*!

Cumprimentos à malta...

(É ESQUERDA, É BLOCO, É BLOCO DE ESQUERDA!)>>> Desculpem-me, não sei a que propósito me saiu esta agr, mx n pude evitar e garanto que foi por motivos nobres. xD

Anónimo disse...

pois...tal como tu tambem nao encontro relação entre os videojogos e massacres...directa!quem tem uma predisposição para ser violento simplesmente é...se bem que esses jogos assim como outras coisas que po cidadão comuns parecem aparentemente banais e inofencivos...podem dar ideias!!!servir de alavanca...e depois o meio tem como em quase tudo a sua influencia!
acho bem que a licença seja exigida...pais de terceiro mundo?epa somos...nalgumas coisas...noutras ate nem somos e depois outros teoricamente de 1º mundo...é isso que se vê!enfim...
quanto ao outro senhor...nao tenho nada a dizer...acho que disseste tudo...

Anónimo disse...

Na minha opinião , os jovens que compram armas nos E.U.A, são aqueles que são gozados, torturados e desprezados na escola,por outros alunos; por isso acham que levar a arma para a escola, estará mais protegido. Podem tornar-se jovens com "sede de vigança" e num dia qualquer, ficam fartos de serem maltratados e começam a disparar a torto e a direito nos colegas.
A culpa é dos pais que estão demasiados ocupados para perceberem nos problemas dos filhos, da escola que não sabe resolver o assunto e do Bush que se preocupa mais em jogar jogos de guerra ao vivo, do que tomar medidas que protejam os alunos de serem torturados na escola e evitar possiveis ataques.
bjs
julie

Pedro Pisco disse...

Existem duas formas de se ser alguém de sucesso, no meio do ensino americano ou, mesmo até, português...

Quando se é gaja, tem que se ser "boa", mesmo que não se seja muito bonita e então, se der umas "borlas", fica de certeza com muitos "amigos".
Quando se é gajo, tem que se ser atlético, bom em desporto e, de preferência, burro! Tem ainda que se ter uma gaja boa, senão, as exigências anteriores, de nada valem.

A segunda forma, consiste, quer se seja gajo ou gaja, em se ser um "nerd".
Esta espécie, tem sucesso entre os colegas pela negativa (não deixa de ser sucesso...). Normalmente, trata-se de pessoas minimamente cultas, inteligentes, mas introvertidas, muitas vezes virgens até uma idade que a maioria considerará tardia.
Na maioria das vezes, por um misto de inveja e necessidade de afirmação, são alvo da chacota e da violência por parte da outra espécie...
O problema é que um "nerd", também se passa e, quando começa a achar que ninguém no mundo o(a) respeita, ninguém lhe liga, ninguém gosta dele(a), poderá achar que mais nada tem a perder...
Sobra-lhe a vingança, por vezes, cozinhada durante anos.
A culpa disto, é de todos... principalmente de quem não sabe respeitar os outros e dar-lhes o espaço a que todos temos direito.

Abraço.