No início deste ano os meteorologistas anunciavam este Verão como um dos mais quentes e secos do ano. Tivemos um Julho em que andámos a perguntar pelo Verão, um Agosto, em que ora chovia, ora estava vento e, agora, finalmente chega Setembro, mais quente que os outros dois, acompanhado dos devidos (e já demasiado habituais) incêndios... e duma vaga crescente de criminalidade.
Senão vejam, um empresário da noite do Porto assassinado ainda a semana passada. Anteontem, um assalto a um banco, ontem, mais dois assaltos a bancos, hoje, um assalto a um museu de ourivesaria e a uma joalharia, sendo roubadas peças com valor incalculável! Já para não falar do crime que é a nossa Ministra da Educação aparecer na televisão!
E agora, perguntam, porquê? Porquê agora, esta criminalidade, à qual temos passado imunes nos últimos anos? Bom, acabaram as férias, o pessoal excedeu-se um pouco (e não é preciso muito) nas jantaradas, nos hotéis, nas saídas e... Eh Pá! Que estou teso! Vai daí, sem tusto, sem valores (vivemos uma crise económica, mas também de valores) vou ali assaltar um banco e já venho... Bom, ou então fujo para o Brasil!
E não é preciso mais. Agora o bode expiatório é a ETA. Qual ETA, qual quê, o pessoal está liso, descontente, há muito que perdeu o rumo da vida, há que arriscar, perder a cabeça. Acho errado e não os condeno... Que crime é roubar um banco? Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão!
E tenho dito!
Senão vejam, um empresário da noite do Porto assassinado ainda a semana passada. Anteontem, um assalto a um banco, ontem, mais dois assaltos a bancos, hoje, um assalto a um museu de ourivesaria e a uma joalharia, sendo roubadas peças com valor incalculável! Já para não falar do crime que é a nossa Ministra da Educação aparecer na televisão!
E agora, perguntam, porquê? Porquê agora, esta criminalidade, à qual temos passado imunes nos últimos anos? Bom, acabaram as férias, o pessoal excedeu-se um pouco (e não é preciso muito) nas jantaradas, nos hotéis, nas saídas e... Eh Pá! Que estou teso! Vai daí, sem tusto, sem valores (vivemos uma crise económica, mas também de valores) vou ali assaltar um banco e já venho... Bom, ou então fujo para o Brasil!
E não é preciso mais. Agora o bode expiatório é a ETA. Qual ETA, qual quê, o pessoal está liso, descontente, há muito que perdeu o rumo da vida, há que arriscar, perder a cabeça. Acho errado e não os condeno... Que crime é roubar um banco? Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão!
E tenho dito!
7 comentários:
Um Verão muito quente...que só dá boas ideias...muitas delas escaldantes e que, estou certa, ajudam (oh sim!) a fazer esquecer grande parte dos problemas que o país atravessa. Até mesmo as crises.
Sim, estou a falar de uma tarde de amor na praia...
Muito bom o texto amor, como sempre!
Isto está negro e nem com com lentes rosa se disfarça o panorama. O calor é bom, eu até gosto, mas a falta de dinheiro não é boa conselheira.
Gostei +articularmente dos Lusíadas, versão revista e melhorada.
Abraço do Zé
Este calor deixa qualquer 1 com os neurónios a ferver!! Só dá vontade de fazer disparates.
não vou comentar, estou cheio de calor!
Sim,é esse o ditado mas não vás por aí!
Obrigada pela tua visita.
Passear por Veneza é bastante romântico,temos é de fugir das multidões.
beijoca
Quando começarem a deixar de meter processos nos policias quando estes atiram nos ladrões, talvez isto melhore...
É mesmo uma crise de valores, o respeito pelos outros e a vida humana vale cada vez menos.
E depois a nossa polícia também não pode fazer milagres, utilizam violência desnecessariamente por exemplo em manifestações. Mas se se tratar de um assalto já não podem usar as armas contra os criminosos, porque correm o risco de serem eles próprios presos. Isto só mesmo "Nós por Cá"
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