Antes de mais, queria pedir desculpa aos caros e assíduos leitores deste blog, que durante os últimos 9 dias não tiveram a oportunidade de visualizar um post novo neste espaço informático, vulgo blog, mas "pront's", vocês sabem como é a primeira semana da Faculdade... Praxes e tal, uma pessoa não faz nada de jeito e acaba é por não ter tempo para mais nada!
No entanto, esta minha mudança de lugar, de ritmo, de vida deu origem a que novos pensamentos surgissem na minha cabeça, aliás, que pensamentos que já tinha antes fossem aprofundados. Hoje vou falar de transportes públicos.
Eu antes usava os transportes públicos apenas em situações muito esporádicas, até porque ia sempre a pé para a escola (diga-se que ainda usava menos o automóvel). Mas isso era aqui nesta cidade da Beira Alta, que depois de ir para o Porto, bem me a questiono se deveria ser mesmo cidade... Mas adiante.
Agora, vou sempre de autocarro para a faculdade. E digo-vos, a viagem é tranquila, sem grandes sobressaltos, trânsito às vezes entupido (claro! Não tanto como em Oliveira do Hospital à hora de os papás deixarem os putos na escola), mas faz-se bastante bem. O problema é que não há uma linha directa, do sítio onde eu moro, até à faculade. Ou seja, tenho de andar 10 minutos a pé para apanhar o autocarro, ir no autocarro entre 20 a 25 minutos e depois fazer mais 12 minutos para a faculdade. Isto porquê? Porque nos STCP, só há para aí uns 6 ou 7 autocarros, efectivamente, directos, o resto anda às voltinhas, praticamente para não sair do sítio! E segundo sei, antes ainda era mais ou menos o serviço, mas houve uma restruturação... Bom, e se querem que vos diga, a maior parte das carreiras não serve para nada!
É tão absurdo, que às vezes uma pessoa se fosse a pé chegava mais perto ao destino. E depois, as grandes funções dos autocarros deixam de existir! As pessoas preferem os carros e, mesmo os autocarros, por si, são menos ecológicos.
Outra grande hipocrisia ambiental são por exemplo aquelas linhas de combóio, que em vez de serem melhoradas (pela primeira vez desde os anos 50, para aí, não!) são fechadas, por ineficiência. Pois, se fossem melhoradas e electrificadas, talvez os passageiros preferissem andar de comboio do que de autocarro... Diga-se, para além de serem muito menos poluentes, é outro conforto! Senhores governantes! Não precisamos de um TGV, só precisamos de ligações ferroviárias ao interior com condições.
Depois venham-me cá os dias europeus sem carros, as semanas da mobilidade, os primeiros-ministros todos "pipis" com um capacete de bicicleta na testa a dizer... Blá, blá... choque tecnológico... blá, blá, blá... Energias renováveis... blá, blá... Mas depois, são os primeiros a exibirem-se com os seus Mercedes e Audis de luxo (Deles!? Porra! Que fomos nós que os pagámos!). Enquanto não tivermos uma rede de transportes realmente eficiente, realmente coordenada, não se vai conseguir que mais pessoas adiram, e muito menos, baixar as emissões de CO2.
Na minha opinião pessoal, acho aliás, que um carro seria um luxo desnecessário, se os transportes públicos tivessem as condições necessárias. Claro que, como o ser humano tem muita mania que é bom e gosta de mostrar que é rico, tal nunca irá acontecer, nomeadamente, numa sociedade tão capitalista, despesista e anti-ambiental!
Só espero que não abramos os olhos tarde demais...
No entanto, esta minha mudança de lugar, de ritmo, de vida deu origem a que novos pensamentos surgissem na minha cabeça, aliás, que pensamentos que já tinha antes fossem aprofundados. Hoje vou falar de transportes públicos.
Eu antes usava os transportes públicos apenas em situações muito esporádicas, até porque ia sempre a pé para a escola (diga-se que ainda usava menos o automóvel). Mas isso era aqui nesta cidade da Beira Alta, que depois de ir para o Porto, bem me a questiono se deveria ser mesmo cidade... Mas adiante.
Agora, vou sempre de autocarro para a faculdade. E digo-vos, a viagem é tranquila, sem grandes sobressaltos, trânsito às vezes entupido (claro! Não tanto como em Oliveira do Hospital à hora de os papás deixarem os putos na escola), mas faz-se bastante bem. O problema é que não há uma linha directa, do sítio onde eu moro, até à faculade. Ou seja, tenho de andar 10 minutos a pé para apanhar o autocarro, ir no autocarro entre 20 a 25 minutos e depois fazer mais 12 minutos para a faculdade. Isto porquê? Porque nos STCP, só há para aí uns 6 ou 7 autocarros, efectivamente, directos, o resto anda às voltinhas, praticamente para não sair do sítio! E segundo sei, antes ainda era mais ou menos o serviço, mas houve uma restruturação... Bom, e se querem que vos diga, a maior parte das carreiras não serve para nada!
É tão absurdo, que às vezes uma pessoa se fosse a pé chegava mais perto ao destino. E depois, as grandes funções dos autocarros deixam de existir! As pessoas preferem os carros e, mesmo os autocarros, por si, são menos ecológicos.
Outra grande hipocrisia ambiental são por exemplo aquelas linhas de combóio, que em vez de serem melhoradas (pela primeira vez desde os anos 50, para aí, não!) são fechadas, por ineficiência. Pois, se fossem melhoradas e electrificadas, talvez os passageiros preferissem andar de comboio do que de autocarro... Diga-se, para além de serem muito menos poluentes, é outro conforto! Senhores governantes! Não precisamos de um TGV, só precisamos de ligações ferroviárias ao interior com condições.
Depois venham-me cá os dias europeus sem carros, as semanas da mobilidade, os primeiros-ministros todos "pipis" com um capacete de bicicleta na testa a dizer... Blá, blá... choque tecnológico... blá, blá, blá... Energias renováveis... blá, blá... Mas depois, são os primeiros a exibirem-se com os seus Mercedes e Audis de luxo (Deles!? Porra! Que fomos nós que os pagámos!). Enquanto não tivermos uma rede de transportes realmente eficiente, realmente coordenada, não se vai conseguir que mais pessoas adiram, e muito menos, baixar as emissões de CO2.
Na minha opinião pessoal, acho aliás, que um carro seria um luxo desnecessário, se os transportes públicos tivessem as condições necessárias. Claro que, como o ser humano tem muita mania que é bom e gosta de mostrar que é rico, tal nunca irá acontecer, nomeadamente, numa sociedade tão capitalista, despesista e anti-ambiental!
Só espero que não abramos os olhos tarde demais...